quarta-feira, abril 28, 2004

Como os Dedinhos Formaram a Mão:

Era uma vez cinco dedos, de cinco partes diferentes desta “ocidental praia lusitana” que foram dar às margens do rio Mondego, sob a supervisão da cabra (torre).
É incrível a imaginação destes dedinhos, em plena aula de Introdução à Psicologia (é um cadeirão, belive us) a escrever para o sua irmandade das mãozinhas!
Sim, porque nós pertencemos à melhor, à mais bonita e à mais encantadora faculdade da Universidade de Coimbra: A Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação.
Isto porque, este edifício em tempos remotos foi um orfanato religioso (vejam bem a ironia!), hoje é uma faculdade com ímpares claustros renascentistas e um sinistro órgão, que tocava música fúnebre durante os exames…

Foi nesta faculdade que tudo começou…

Inocentemente (muito inocentemente!) e pontualmente às 8h estavam duas caloirinhas no átrio da faculdade no seu primeiro dia de “aulas”, prontinhas para serem dizimadas, praxadas… Essas duas caloiras (o dedo anelar e o médio), super tímidas, foram empurradas por uma doutora de voz estridente (?!) por forma a aglomerarem o “rebanho” todo. Por sorte ou azar, okay na verdade foi mesmo por obra do acaso, ficaram as duas juntas…

A anelar e o dedo médio sentaram-se, numa fatídica aula de biologia, ao pé da fura-bolos… A paixão foi tão arrebatadora que a fura-bolos e a anelar, decidiram partilhar a mesma casa… bem e, às vezes, a mesma cama também (mas a mindinha que não leia isto porque pode ficar ciumenta).

Numa bela noite (terrivelmente chuvosa) do primeiro jantar do caloiro, andava a polegar à procura de um sítio para se sentar e por azar (mesmo azar!) foi cair de pára-quedas mesmo ao lado dos dois dedinhos (a anelar e o médio). A grande afinidade surgiu porque a polegar teve a santa paciência de aturar as frases profundas e cúmplices de um dedo anelar, já bem quentinho…! Porque só assim a anelar conseguiu o grande feito de levar com a polegar em cima.

O comboio andava com destino a Aveiro e, naquele embalar subtil, num banquinho castanho, estavam os rostos sorridentes de umas dedinhas (a fura-bolos, a mindinha e a polegar) que trocaram as suas primeiras palavras sobre politica… E de quem era a culpa??? Da figura incontornável, única e incrivelmente comuna da FPCEUC…o PLIM!!!! A manifestação correu bem… as mulheres foram absolvidas por cometerem aborto e as dedinhas chegaram a Coimbra concretizadas felizes e…. amigas!

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