Andava eu a pensar em colar o vestido ao guarda-fato,
Em dar banho ao gato,
E quem sabe perder definitivamente o tacto.
Andava eu a pensar em seguir caminho perdido,
Em esconder coração foragido,
E em ajudar o Fénix ferido.
E digo mais, andava eu a tentar dar um significado ao destino,
Quem sabe vendê-lo ao mercador mais vespertino,
Ou carregá-lo, alegremente, como quem embala um menino.
Andava eu a tentar preencher o nada,
Mas juro que foi sem querer,
Que me saiu esta escrita aturdida,
Nesta letra desentendida, já completamente fendida…
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