quinta-feira, janeiro 26, 2006

O nada da morte

A fotografia caiu, das mãos da criança, no rio…
Confuso, o seu olhar perdeu-se ao vê-la desaparecer por entre as águas pardas e calmas e silenciosas.
Não chorou nem se rio.
Como se sentem as pessoas quando perdem alguém, num retrato?
Esqueceu a fotografia, esqueceu o sorriso e a lágrima e o rio.