O autocarro inseguro parece ter força de vontade para andar...
O rio, por baixo, brilha sobre o sol da manha: paraíso?
O autocarro vai seguindo a sua cauda, o seu conto, subtilmente, com crianças que entram e seguram na mochila, com os olhares de loucos que se riem e com os óculos escuros daqueles que escondem a magoa e... o sorriso.
O desafio da duvida e a estabilidade da certeza.
O rubro da insegurança.
A voz que enrola na língua a bipolaridade de querer incessantemente falar.
O corpo sem mensagem: as mãos perdidas sem espaço no bolso; a cinta escondida por detrás do frio; o branco na roupa do mundo.
Fura_Bolos ( :) )
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
4 comentários:
Gostei da ambivalência das sensações, dos sentimentos..Porque qualquer equilíbrio provém sempre do desequilíbrio..
Gostei muito mesmo
Bjs
Anelar
"O corpo sem mensagem: as mãos perdidas sem espaço no bolso; a cinta escondida por detrás do frio; o branco na roupa do mundo.", que bonito... :)
gostei imenso.
O final é simplesmente sublime...é sempre um prazer ler-te!
bjs
mm com o tempo em contra-relogio nao da para vcs actualizarem?
bjs
walter
Enviar um comentário