quarta-feira, abril 01, 2009

Matemática do tempo

Segue em compasso o ângulo recto,
Mira-se a obtusidade do ser complexo,
E de repente tudo fica sem nexo,
Neste pedaço de papel perplexo e circunflexo .

Geometria das formas cabais do meu tempo,
Nostalgia romântica em prisma hexagonal,
e eu que teimo em seguir a linha recta tão mal.

Lírica harmónica concisa,
Contrai seus acordes em esferas de metal,
que se perdem em equações maravilhosas
em que se prende o teu abraço,
neste laço sem tempo e sem medo.

Ardósia inacabada, onde rabisco os meus números,
Saia de xadrez e trança idolatrada,
Deixa-me antever o meu tempo,
Com esta matemática mal-amada.

3 comentários:

Feliz disse...

Gostei!!

Feliz disse...

Gostei!!

nonsense disse...

A rita...!


Inspira-nos.....;)

Bacci;)