Segue em compasso o ângulo recto,
Mira-se a obtusidade do ser complexo,
E de repente tudo fica sem nexo,
Neste pedaço de papel perplexo e circunflexo .
Geometria das formas cabais do meu tempo,
Nostalgia romântica em prisma hexagonal,
e eu que teimo em seguir a linha recta tão mal.
Lírica harmónica concisa,
Contrai seus acordes em esferas de metal,
que se perdem em equações maravilhosas
em que se prende o teu abraço,
neste laço sem tempo e sem medo.
Ardósia inacabada, onde rabisco os meus números,
Saia de xadrez e trança idolatrada,
Deixa-me antever o meu tempo,
Com esta matemática mal-amada.
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3 comentários:
Gostei!!
Gostei!!
A rita...!
Inspira-nos.....;)
Bacci;)
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