Demos os braços, trocamos de armas, e retrocamos aqueles olhares vorazes de carinho..Embrenhamo-nos naquela floresta mágica que reluz com funérias vidas encantadas..Fomo-nos embrenhando na dormência opiácia do nevoeiro que se interpôs entre os nossos vultos perdidos em si mesmos..Entre as finas ramagens do tempo fomo-nos perdendo uns dos outros.. as pedras deixadas nos trilhos percorridos foram gastas pelas palavras proferidas em nome da amizade..Encontramos almas vagabundas, que nos confortaram no mais leve momento de existência, quando somos espinhados pelas agruras que nos levam os restos de esperança..Mas na sua fantasmagórica presença não ocuparam todos os baldios deixados para trás por aqueles que partiram para vidas diferentes..Quando nos encontrarmos na clareira da floresta talvez possamos reviver os momentos de felicidade com que nos presenteamos mutuamente… para já fica a saudade, que sem saber, nos vai aproximando nos interlúdios de espaço e tempo…
Anelar
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4 comentários:
para já fica a saudade, que sem saber, nos vai aproximando nos interlúdios de espaço e tempo…
mas será que a saudade aproxima?
Deixa-me dizer-te que este texto me tocou especialmente...bj grande
walter
Vou plantar o teu texto no meu espaço.
bj
Anelar,
Estou de volta. Novo blog. É sempre um prazer ler-te.
Um beijo.
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