Os "Puns" Labiais - "Carpe Diem"?!

“Os puns labiais” é uma nova rubrica que lanço aqui, em primeira mão, no nosso querido para alguns e odiado por outros :P (esta não é nada original), blog das mãozinhas. Consiste em reivindicações, pensamentos e as não omissões de factos da vida terrena e celestial e não efémera, como também do existencialismo do nosso eu…

E mundo pára. Estás fixo ao teu lugar e rodas para direita e para esquerda como se de um baloiço tratasse… Sentes tal como outras vezes sentiste a noção que tudo se move ao ritmo dos ciclos cicardianos menos tu. Tu páras para pensar, ou melhor sentir, para sentir que respiras e que o teu coração bate. Tum…Tum…Tum… Queres mudar o mundo, mas cais em ti e vês que não tens esse poder. Observas, questionas, reflectes e continuas… Um relógio não pára, nem para acertar os ponteiros. Buscas algo?!
Hoje, vive-se o momento de forma exacerbada. “Viver até último momento!” São as palavras de ordem, diria mais até, ”…até às últimas consequências”, sem pensar em mais nada, ou melhor, só em nós, só em ti. Dizem eles que é a forma de viver intensamente. Egoístas e egocentristas são palavras finas para definir tal coisa. Acordem!!! Viver como o mundo fosse acabar hoje, agora?! É viver para morrer… Querem viver para morrer?! Vivam para viver. Temos um mundo para continuar…cuidar…Alegria, amor, só são realmente sentidos, se cuidados para permanecer e durar. Não são momentos que queremos perder e que só existam por instantes.
Podem-me chamar idealista, ecologista até, benfiquista. Mas o sentir o momento para mim é poder prolongá-lo no tempo e repeti-lo pela eternidade. A construção, a sequencialidade, o poder sistemático é o que reza a história da vida. Podes não mudar o mundo mas podes mudar o teu mundo, as tuas ideias, os teus objectivos. Tu direccionas. Pensam que eu não sou a favor dos ultimatos (do sim ou sopas), da espontaneidade, da loucura, do risco, da emoção do momento?! Enganem-se… pelo contrário defendo-a com os dentes. Aliás, é por defende-la tanto, que sou apologista do mais natural e espontâneo possível para a poder prolongá-la o mais possível. Porque o grande trunfo do ser humano é a nossa memória, ela é a nossa tatuagem, a nossa escrita…tanto do bem como do mal. Por isso, pensem…e pensem em não pensar... pensem em sentir.
O caminho mais fácil não é o mais apetecível.

Por último… deixo umas frases reflexivas que li por aí:

“ Os Suspiros são os “puns” do coração”, deve ser o melhor cheiro do mundo;
“ O amor não é, o amor está”. Manuel Esteves Cardoso


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