domingo, março 13, 2005

(in)Saciável

Um ser insaciável
Que progredi sem o saber
Porque quer.
Porque chora.
Porque a consolação
Nunca o perdoa.

Penumbra do pensamento
Que na sombra esconde
A visão do gélido ar
Que o bafo aquece,
Na incerteza
De fingir “morrer”.

“Morre” para esquecer
Que sempre viverá
Na eterna alvorada
Da existência do ser.
Sinto o cheiro,
O calor,
O sabor,
Sinto, o tocar
E algo mais.
Sinto…
O que não vejo
E também sinto
O que não ouço.

Se assim é eu também
Sinto a dor
A alegria
O amor…
De que sentido
Vem estas sensações?!
Será a nossa alma,
O sexto sentido?!
É este o ser insaciável,
A alma.
O sentido que dispara
Em todas as direcções.

E corre … corre … corre,
Mas não se cansa.
Não sabe o que é o tempo
Para saber parar
Não sabe que é a vida
Para saber “morrer”.

Sensação do sexto sentido
E mãe de todos os gestos:
Chorar, beijar,
Abraçar, esbofetear…
Conduzidos por sons
Perseguidos por ilusões
Capturadas por cheiros
Beliscados por sabores.

No sentir por sentir
Que quer sentir e não pensar!

susana (a polegar)

4 comentários:

Walter disse...

Miuda está mesmo mt fixe!Simples, esclarecedor e equilibrado! :P
Bjs

Walter

Walter disse...

Miuda está mesmo mt fixe!Simples, esclarecedor e equilibrado! :P
Bjs

Walter

Anónimo disse...

Best regards from NY! » » »

Anónimo disse...

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