4 Agosto
*Palco TMN*
Sean Paul
Patrice
Orquestra Imperial
Expensive Soul
Júnior (Vencedor TMN Garage Sessions)
*Planeta Sudoeste*
Gato Fedorento
Nuno Reis (Dj Set)
5 Agosto
*Palco TMN*
Oasis
Kasabian
Da Weasel
K-OS
Skank
*Planeta Sudoeste*
DFA Records Showcase
LCD Soundsystem
Black Dice
Hot Chip
The Juan Maclean
Delia & Gavin
+
James Murphy (Dj Set)
Marcus Lambkin (Dj Set)
Tim Sweeney (Dj Set)
Maximo Park
Devendra Banhart
Boite Zuleika
Klepht
You Should Go Ahead
*Palco Positive Vibes*
Pow Pow Movement (Soundsystem)
Black Uhuru feat. Michael Rose
Groundation
Souls of Fire
6 Agosto
*Palco TMN*
Fatboy Slim
Underworld
Ben Harper & the Innocent Criminals
Humanos
Donavon Frankenreiter
The Thrills
*Planeta Sudoeste*
Peaches
Mylo
Louise Rhodes
Josh Rouse Band
Sarah Bettens
Hipnótica
Sagas feat. Nel Assassin
Factor Activo
*Palco Positive Vibes*
Sentinel Sound
Seeed
Pierpoljak
Kussondulola
7 Agosto
*Palco TMN*
Basement Jaxx
Korn
Dinosaur Jr.Doves
Athlete
*Planeta Sudoeste*
Rui Vargas (Dj Set)
The Kills
WrayGunnThe (International) Noise Conspiracy
d3ö
Mata Tu, Patron!
Vicious 5
*Palco Positive Vibes*
Soundquake (Soundsystem)
Morgan Heritage
Gladiators
One Love Family
65 euros - todos os dias + campismo
35 euros - um dia
Óooooooooooo Eeeeeeeelsaaa
sábado, julho 23, 2005
quinta-feira, julho 21, 2005
Eternamente Tu
Esta é a letra da música do Jorge Palma que eu mais gosto...
O tempo não sabe nada, o tempo não tem razão
O tempo nunca existiu, o tempo é nossa invenção
Se abandonarmos as horas não nos sentimos sós
Meu amor, o tempo somos nós
O espaço tem o volume da imaginação
Além do nosso horizonte existe outra dimensão
O espaço foi construído sem princípio nem fim
Meu amor, tu cabes dentro de mim
O meu tesouro és tu
Eternamente tu
Não há passos divergentes para quem se quer encontrar
A nossa história começa na total escuridão
Onde o mistério ultrapassa a nossa compreensão
A nossa história é o esforço para alcançar a luz
Meu amor, o impossível seduz
O meu tesouro és tu
Eternamente tu
Não há passos divergentes para quem se quer encontrar
O meu tesouro és tu
Eternamente tu
Eternamente tu
Jorge Palma
Fura_Bolos
O tempo não sabe nada, o tempo não tem razão
O tempo nunca existiu, o tempo é nossa invenção
Se abandonarmos as horas não nos sentimos sós
Meu amor, o tempo somos nós
O espaço tem o volume da imaginação
Além do nosso horizonte existe outra dimensão
O espaço foi construído sem princípio nem fim
Meu amor, tu cabes dentro de mim
O meu tesouro és tu
Eternamente tu
Não há passos divergentes para quem se quer encontrar
A nossa história começa na total escuridão
Onde o mistério ultrapassa a nossa compreensão
A nossa história é o esforço para alcançar a luz
Meu amor, o impossível seduz
O meu tesouro és tu
Eternamente tu
Não há passos divergentes para quem se quer encontrar
O meu tesouro és tu
Eternamente tu
Eternamente tu
Jorge Palma
Fura_Bolos
Arte ----> Pintura -----> René Magritte
René Magritte (1898-1967) nasceu em Lessines, Bélgica. Entretanto, restabeleceu-se em Paris (1927) e uniu-se ao movimento do surrealismo, protagonizado também por Salvador Dalí, entre outros. Símbolos tais como: o torso feminino, os chapéus côco, o castelo, a rocha, a janela e outros mais, caracterizam toda a sua obra. As suas telas são espelhos de poemas, metáforas de representações realistas, através da justaposição de objectos comuns, de um modo impossível de ser encontrado na vida real. “My painting is visible images which conceal nothing; they evoke mystery and, indeed, when one sees one of my pictures, one asks oneself this simple question 'What does that mean'? It does not mean anything, because mystery means nothing either, it is unknowable." – disse ele uma vez.
Desfrutem de alguns exemplos:
"The Lovers II"
"The Magie Noire" (1935)
"Not Be Reproduced"
"Le Viol"
" Therapeut"
Polegar
Desfrutem de alguns exemplos:
"The Lovers II"
"The Magie Noire" (1935)
"Not Be Reproduced"
"Le Viol"
" Therapeut"
Polegar
sexta-feira, julho 15, 2005
É isto que vos digo, meus amigos!!
"...
Olha para ti!
Se te não vês, concentra-te, procura-te!
Encontrarás primeiro o alfinete
que espetaste na dobra do casaco,
e depois não percas o sítio,
porque estás decerto ao pé do alfinete.
Espeta-te nele
para não te perderes de novo,
e agora observa-te!
Não te escarneças!
Acomoda-te em sentido!
Não te odeies ainda
qu'inda agora começaste!
Enjoa-te no teu nojo, mastodonte!
Indigesta-te na palha dessa tua civilização!
Desbesunta-te dessa vermência!
Destapa a tua decência, o teu imoral pudor!
Albarda-te em senso!
Estriba-te em Ser!
Limpa-te do cancro amarelo e podre!
Do lazareto de seres burro!
Desatrela-te do cérebro-carroça!
Desata o nó-cego da vista!
Desilustra-te, descultiva-te, despole-te,
que mais vale ser animal que besta!
Deixa antes crescer os cornos
que outros adornos da Civilização!
Queria-te antes antropófago
porque comias os teus
– talvez o mundo fosse Mundo
e não a retrete que é!
..."
Excerto do poema Ódio de José Almada Negreiros
(Nem queiram ler o integral... é, sem sombras de dúvidas, mais sarcástico e incisivo acreditem... mas eu recomendo ;)
Já era um visionário...) Polegar
Olha para ti!
Se te não vês, concentra-te, procura-te!
Encontrarás primeiro o alfinete
que espetaste na dobra do casaco,
e depois não percas o sítio,
porque estás decerto ao pé do alfinete.
Espeta-te nele
para não te perderes de novo,
e agora observa-te!
Não te escarneças!
Acomoda-te em sentido!
Não te odeies ainda
qu'inda agora começaste!
Enjoa-te no teu nojo, mastodonte!
Indigesta-te na palha dessa tua civilização!
Desbesunta-te dessa vermência!
Destapa a tua decência, o teu imoral pudor!
Albarda-te em senso!
Estriba-te em Ser!
Limpa-te do cancro amarelo e podre!
Do lazareto de seres burro!
Desatrela-te do cérebro-carroça!
Desata o nó-cego da vista!
Desilustra-te, descultiva-te, despole-te,
que mais vale ser animal que besta!
Deixa antes crescer os cornos
que outros adornos da Civilização!
Queria-te antes antropófago
porque comias os teus
– talvez o mundo fosse Mundo
e não a retrete que é!
..."
Excerto do poema Ódio de José Almada Negreiros
(Nem queiram ler o integral... é, sem sombras de dúvidas, mais sarcástico e incisivo acreditem... mas eu recomendo ;)
Já era um visionário...) Polegar
sábado, julho 09, 2005
A lua de Ismael
Vir a casa é sempre muito positivo, acho que quando venho para casa é que consigo, realmente, descansar, ficar livre de preocupações e desfrutar dos puros devaneios de quem não faz, absolutamente, nada….
Assim, levanto-me tarde, arroto depois de uma bruta refeição caseira preparada pela mãezinha, espreguiço-me nas cadeiras do café e vou repetindo este ritual com uma dedicação quase religiosa…
É claro que todo este aparato do “não fazer nada” traz desvantagens: ficas assim dois dias e já te estás a sentir inútil e a pensar que a tua vida começa a cair numa tal monotonia que só desejas atirar com a cabeça contra uma parede branca para ver como ela fica manchada de vermelho…
Bem…isto tudo para dizer que, ultimamente, me tenho dado a alguma partilha da dor dos que não têm objectivos na vida e dos que tomam banho de manhã para fazerem…nada. A vida parece que não evolui e que caiu numa estagnação tal que aparentemente se torna impossível lhe dar outra volta. A sensação de impotência face a esta realidade sem surpresas deve ser desesperante.
No fundo, este discurso todo começou quando eu percebi que pessoas com as quais falava, continuam a frequentar os mesmos lugares, a ouvir a mesma música e a ter as mesmas conversas, desde à anos. Que será que pode acontecer a alguém que a faça parar no tempo? Será que estas pessoas não procuram aperfeiçoar-se, nem que seja num puro acto de masturbação evolutiva pessoal? Todos nós gostamos de ver que mudamos, que amadurecemos, que evoluímos, ou não? Isso era algo que eu tinha como verdade absoluta do ser humano, verdade esta quase inocente e demasiado idealista, percebi agora…
fura_bolos
Assim, levanto-me tarde, arroto depois de uma bruta refeição caseira preparada pela mãezinha, espreguiço-me nas cadeiras do café e vou repetindo este ritual com uma dedicação quase religiosa…
É claro que todo este aparato do “não fazer nada” traz desvantagens: ficas assim dois dias e já te estás a sentir inútil e a pensar que a tua vida começa a cair numa tal monotonia que só desejas atirar com a cabeça contra uma parede branca para ver como ela fica manchada de vermelho…
Bem…isto tudo para dizer que, ultimamente, me tenho dado a alguma partilha da dor dos que não têm objectivos na vida e dos que tomam banho de manhã para fazerem…nada. A vida parece que não evolui e que caiu numa estagnação tal que aparentemente se torna impossível lhe dar outra volta. A sensação de impotência face a esta realidade sem surpresas deve ser desesperante.
No fundo, este discurso todo começou quando eu percebi que pessoas com as quais falava, continuam a frequentar os mesmos lugares, a ouvir a mesma música e a ter as mesmas conversas, desde à anos. Que será que pode acontecer a alguém que a faça parar no tempo? Será que estas pessoas não procuram aperfeiçoar-se, nem que seja num puro acto de masturbação evolutiva pessoal? Todos nós gostamos de ver que mudamos, que amadurecemos, que evoluímos, ou não? Isso era algo que eu tinha como verdade absoluta do ser humano, verdade esta quase inocente e demasiado idealista, percebi agora…
fura_bolos
quarta-feira, julho 06, 2005
"A espuma dos dias"
A espuma dos dias foi um livro de Boris Vian, que já li há uns tempos… Na altura que o li achei-o completamente fora do normal, até exageradamente sem sentido… Contudo e agora que já passou algum tempo depois de o ter lido percebi que, pela sua excentricidade, foi um livro que me marcou. Foi preciso uma conversa, meia triste e nostálgica, num café para perceber isso.
O livro começa num dos primeiros capítulos com uma frase que me chamou logo atenção, cuja ideia era mais ou menos esta:
“as floristas não têm cortinas de ferro porque ninguém parece estar interessado em roubar flores”.
Curiosamente, esta frase que, no início, nada fazia sentido veio a revelar-se perto do final, quando a mulher da personagem principal fica doente e necessita constantemente de cheirar flores para se sentir melhor, para se ir arrastando arduamente no seu caminho para a morte. É assim, que Colin se endivida para lhe comprar mais e mais flores.
Outra cena que marcou foi quando a namorada de Chick decide incendiar todas as livrarias porque sabia que o seu amado faria de tudo, venderia até a alma, para comprar o último volume do “Paul Patre”. Alice acaba por morrer num destes incêndios. Morreu por amor?
Já para não falar de pormenores tão criativos tais como um piano que faz batidos, de acordo com as notas que as pessoas tocam…
Em tons românticos e indescritíveis, este livro marcou-me, não só pela cultura que transmite (o autor cita montes de músicos de jazz e escritores de renome) mas pela espuma com que nos faz sonhar ao longo de todo o livro…
Fura_Bolos (obrigada Gil Vaz)
O livro começa num dos primeiros capítulos com uma frase que me chamou logo atenção, cuja ideia era mais ou menos esta:
“as floristas não têm cortinas de ferro porque ninguém parece estar interessado em roubar flores”.
Curiosamente, esta frase que, no início, nada fazia sentido veio a revelar-se perto do final, quando a mulher da personagem principal fica doente e necessita constantemente de cheirar flores para se sentir melhor, para se ir arrastando arduamente no seu caminho para a morte. É assim, que Colin se endivida para lhe comprar mais e mais flores.
Outra cena que marcou foi quando a namorada de Chick decide incendiar todas as livrarias porque sabia que o seu amado faria de tudo, venderia até a alma, para comprar o último volume do “Paul Patre”. Alice acaba por morrer num destes incêndios. Morreu por amor?
Já para não falar de pormenores tão criativos tais como um piano que faz batidos, de acordo com as notas que as pessoas tocam…
Em tons românticos e indescritíveis, este livro marcou-me, não só pela cultura que transmite (o autor cita montes de músicos de jazz e escritores de renome) mas pela espuma com que nos faz sonhar ao longo de todo o livro…
Fura_Bolos (obrigada Gil Vaz)
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