sábado, dezembro 27, 2008

Ano Novo Estereofónico

E agora que já passou a época dos presentinhos e das azevias, toca a pensar na passagem para o novo ano de 2009. Fica a proposta de uma passagem de ano em grande, em Coimbra, com dj's estereo total e apoio RUC..




Entradas:
à porta: 8.oo€
pré-reserva: 6.oo€
* para: mailestereototal@gmail.com




quarta-feira, dezembro 24, 2008

Oh Oh Oh

Desde os meus tempos de meninice faço sempre uma pequena lista de presentes que gostava de receber no sapatinho. Torno pública a deste ano (pode ser que o Pai Natal se compadeça)...

1)
Adicionar imagem
Finalmente o senhor atenuou a porcaria que fez ao sair da Casa Branca...Sem dúvida um acessório a não dispensar.

2)


Por falar em WC, porque nao pedir ao Pai Natal este lip gloss em formato sanitário..aposto que o chineses nao têm destes

3)
Não sei qual a razão mas os presentes vão todos parar à retrete...Para os amantes de golf um pequeno campo de golf, para as longas estadias no WC..

4)

Que o Pai Natal não se esqueça desta toalha que dá para os dois lados...


5)












Que tal uma iluminura da Virgem Maria na nossa torrada matinal..Talvez nos salve do pecado da gula

6)

Este pinguim de ovos doces...














7)



Porque não esta cabeça de alce insuflável...Um cenário rústico fica sempre bem nesta época...

8)

Claramente baseado no amigo do Homer Simpson...

9)

Um paliteiro que exorciza os nossos males...

10)






















Este é sem dúvida o meu preferido..Um manual que ensina a beijar, com indicações precisas acerca das várias fases labiais que se dão durante o beijo...Enfim nada como experimentar..


E é com estes devaneios natalícios que vos desejo um FELIZ NATAL!

domingo, dezembro 14, 2008

Vegetação

O relógio marcava as horas que o deixaram de ser, num tempo indefinido, fantasma de outras eras, concretizadas em calendários, preenchidos de dias em que nada se fez..Queria levantar-me, lutar contra a dormência opiácea que não desmentia o aborrecimento, a angústia, o tédio que se abatia sobre o meu corpo..entre a pele que me vestia daquilo que não queria ser.
Continuava estirada na cama, numa massa amorfa de xailes, cobertores, e outros lanifícios afins, que mais pareciam aprisionar-me, interditando assim o suposto aconchego da chuva que se esbatia contra o vidro opaco da única janela do quarto. As pálpebras pareciam trazer em si o peso de mil anos, quando semicerravam o sonho, e o transformavam em pesadelo. O telemóvel tocava, enquanto me rebolava, mais uma vez, no leito onde vivo as núpcias do resto dos meus dias. Não queria atender. Não queria falar. Dizer palavras ocas de significado, que num acto pleno de egoísmo quero abarcar só para mim.
Tentava enfim sair da cama. Avidamente procurava o comando da tv. Queria estupidificar-me, combater o desassossego promovido pelas interrogações que se vão acumulando no baú, de cada vez que exploro um pouco mais daquilo que me rodeia. Percorri todos os canais. Já eram 14h e continuava acorrentada ao ócio que me corrompe até ao tutano das vísceras, que já não aguentam mais viver neste corpo mundano, profano, insano…Deixemo-nos de prosas poéticas, quando hoje só existem factos. E o facto é que ainda estou na cama (como se houvesse viva alma que queira realmente tomar conhecimento desta ocorrência). Não saio. Não ando. Simplesmente, hoje, não quero saber.